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Segundo astrólogos, quem nasceu em abril e maio vai finalmente perceber porque tudo parecia “em pausa” desde o verão.

Mulher escrevendo em caderno numa cafetaria iluminada pelo sol, comboio amarelo passa lá fora.

Se nasceste em abril ou maio e sentiste que a vida ficou em pausa depois do verão, não foi imaginação tua. Os astrólogos apontam para um engarrafamento cósmico que travou planos, baralhou sinais e esticou prazos — e dizem que as engrenagens estão finalmente a mexer de novo.

Uma amiga de finais de abril olhava para o calendário durante o café, franzindo a testa a mais uma reunião adiada, outro “falamos daqui a umas semanas”. Comboios atrasados, mensagens mal interpretadas, empregos em suspenso. O mundo mexia-se, mas devagar — como caminhar num nevoeiro que se sente na boca.

Ouvi a mesma história em bancos de jardim e nas filas. Aniversariantes de abril e maio, em especial, falavam daquele embalo que derreteu com o calor e nunca mais se recompôs. E então, na semana passada, um astrólogo deu nome ao assunto, como uma etiqueta colada num frasco de compota.

A pausa tinha nome.

Porque sentiram os aniversariantes de abril–maio o “travão de mão”

Os astrólogos chamam ao final do verão a “época dos retrógrados” por uma razão. Vários planetas parecem recuar do nosso ponto de vista, e o quotidiano ecoa esse arrasto em câmara lenta. Para quem faz anos entre abril e maio — Carneiro, Touro, e a transição Touro-Gémeos — sente-se tudo à flor da pele. Carneiro é regido por Marte, o acelerador. Touro, por Vénus, o conforto e o fluxo de dinheiro. Quando ambos se vêem embrulhados num céu de retrocessos e testes de realidade, a energia muda de acelerar para o esperar-para-ver.

Junta-se a época de eclipses deste ano no eixo Carneiro–Balança, e muitos aniversariantes de abril sentiram essa sensação de animação suspensa na vida pessoal. Os eclipses trocam as luzes nas áreas da identidade e dos relacionamentos. Os Touros de maio apanharam outra onda: Júpiter saiu do signo e entrou em retrógrado de Júpiter, o que pode transformar expansão em consolidação. O progresso não morreu. Apenas mudou de forma.

Todos já vivemos esse momento em que o ímpeto escapa e procuramos o culpado. Uma mulher que entrevistei, nascida a 10 de maio, tinha um cargo alinhado desde junho. O RH calou-se em agosto, depois em setembro, e após uma “atualização breve” em outubro. Não estava sozinha. As agendas encheram-se de jantares adiados, lançamentos postergados, viagens resolvidas só à terceira tentativa. Os astrólogos mapearam tudo como resultado do congestionamento: Mercúrio a recuar, planetas exteriores parados em marcha-atrás, e Marte em tensão com Saturno.

Do lado de Carneiro, as frustrações de Marte eram sentidas mesmo no corpo — picos de energia sem saída, ou sprints que acabam em areia. Para Touro, as histórias de Vénus tinham sabor a dinheiro a pingar, inspiração criativa escondida ou casa que não assenta. As mini-coisas somavam-se numa sensação macro: em pausa. E, ainda assim, por baixo do bloqueio, uma reorientação suave ia acontecendo. Saturno em Peixes pedia edições, limites e estrutura com compaixão. Retrógrados não são castigos; são reescritas. Agora, dizem os astrólogos, essas reescritas estão a acontecer e o movimento direto está a regressar, como um comboio que finalmente parte da estação.

O que fazer agora que as engrenagens destravam

Começa com o ritual mais simples: uma redefinição “despausar” em sete dias. No primeiro, despeja tudo o que ficou pendente desde julho no papel — promessas, ideias, pontas soltas. No segundo dia, circula três coisas que ainda importam. No terceiro, escolhe um micro-objetivo para cumprir em 45 minutos. No quarto, resolve um pequeno nó burocrático. No quinto, contacta uma pessoa a quem tens pensado em responder. No sexto, cuida do teu corpo — dorme, alonga, nem que seja com uma pequena caminhada. No sétimo, marca uma data: uma reunião, um lançamento, uma viagem, um jantar. Uma data é suficiente para dar o início.

Não forces o motor. Quando o movimento volta, a tendência é dizer sim a tudo. Esse é o velho hábito a tentar provar um ponto. É melhor eleger um compromisso âncora semanal e deixar isso servir de base. Se a pausa abalou a tua confiança, vai com calma. O embalo gosta de vitórias silenciosas. Um email honesto vale mais do que cinco grandes anúncios. E se és Touro, reconecta-te com os sentidos: cozinha algo aromático, escolhe texturas que acalmam, recupera a tua secretária. Carneiro? Canaliza o teu fogo numa ação limpa de cada vez.

Falando diretamente: arrancar a sprintar de posição parada torce tornozelos. O caminho mais gentil é preparar o sistema, não puni-lo.

“Os retrógrados refazem os instintos”, diz uma astróloga baseada em Londres. “Quando o céu vai direto, o teu trabalho é confiar nos novos fios. Mexe-te com intenção, mas em passos que ficam.”

Tenta um pequeno ritmo que consigas manter até nos dias difíceis. Falando verdade: ninguém faz isso todos os dias.

  • Marca duas “janelas” por semana para contactos e protege-as.
  • Usa um “registo de progresso” de uma página em vez de cinco apps.
  • Dá a ti próprio 48 horas antes de dizer sim a grandes compromissos.
  • Quando a tensão sobe, anda, respira, bebe água. Decide depois.

O que isto destranca agora para os aniversariantes de abril–maio

A questão não é um milagre a ligar tudo de repente. É mais subtil, e dura mais. Quando os astrólogos falam em levantar do travão, referem-se a fricção a diminuir onde Marte e Vénus estavam presos e o pó dos eclipses a assentar. Para alguns leitores nascidos em abril, isto é mudança de nome no trabalho, uma nova rota no mesmo caminho ou finalmente um conflito resolvido. Para quem faz anos em maio, é o orçamento a tornar-se real, um prazer a voltar, ou um “sim” finalmente entregue em termos que aceitas.

Há também aqui um fio emocional. A estagnação ensinou-te uma paciência para a qual não te inscreveste. Pediu-te para traçar a linha entre desejo e disciplina e remendá-la quando quebrou. Não é glamoroso, mas é alquimia adulta. Os próximos meses não precisam de fogos de artifício para serem avanço. Precisam de ritmo humano, diálogos mais claros e vontade de deixar uma boa escolha ecoar durante a semana. O ar muda quando decides tratar o tempo como companheiro, não como inimigo.

Os astrólogos nunca se alinharão nas datas, pois os mapas são subtis e a vida é o que é. O que interessa, na prática: podes sentir o embraiagem a encaixar. Os emails respondem, as pessoas dão feedback. Os comboios continuam atrasados, mas chegas à mesma. E aquilo que era “quase” passa a ser “é agora”. O que farias com esse avanço é teu.

Ponto chaveDetalheInteresse para o leitor
Engarrafamento cósmicoRetrógrados, eclipses e Saturno lento criaram um efeito de pausa desde o fim do verãoDá nome à sensação de bloqueio e normaliza a experiência
Sensibilidade abril–maioCarneiros regidos por Marte e Touros por Vénus sentiram nos temas da identidade, dinheiro, prazer e ritmoExplica por que os aniversários deste período sentiram mais profundamente
Ferramentas para despausarReset de sete dias, âncoras semanais, ímpeto suave em vez de excessoPassos concretos para avançar sem esgotar

Perguntas frequentes:

  • Aplica-se só a Carneiro e Touro?Na sua maioria, sim — aniversários de abril e maio inclinam-se para Carneiro/Touro, por isso histórias de Marte e Vénus destacam-se. Se és final de maio e mais Gémeos, a peça principal poderá ter sido Mercúrio.
  • Quando é que a sensação de “pausa” começa a levantar?Os astrólogos apontam para as semanas a seguir ao fim dos retrógrados, quando os planetas retomam o movimento direto e a intensidade dos eclipses passa. Ou seja: notarás respostas mais regulares, menos sinais cruzados, e planos que pegam à segunda tentativa.
  • E se não ligar à astrologia?Sem problema. Encare isto como uma revisão de estação: revisita os últimos meses, simplifica compromissos e elege uma ação a repetir. O resto é poesia opcional.
  • Devo avançar com grandes decisões agora?Se já estão em andamento, sim — arruma os últimos detalhes e segue. Se são totalmente novas, dá-te um pequeno período de teste. Dois ou três mini-testes valem mais do que um grande salto por receio de ficar de fora.
  • E se nada mudar para mim?Às vezes a pausa faz trabalho mais profundo: cura, encerramento, ou reajuste calmo. Mantém o teu ritmo, fala com quem confias, e procura a porta que abre com um pequeno empurrão, não à força.

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